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Na pequena cidade imersa em ambiente camponês, um olho apurado pode flagrar cenas pulsantes de afeto, algo que não se vê facilmente nos centros mais desenvolvidos.


Numa praça da região central, alguém amarrou, entre galhos, abrigos para que os pássaros tenham onde nidificar.


Muitos postes que suportam a linha de transmissão de alta voltagem que corta a povoação ainda são feitos de madeira, a ponto de que um deles foi confundido com tronco de árvore pelo João-de-barro. Coisa inédita: o bicho laborioso montou ali uma espécie de condomínio. Há muito abandonado, hoje as casas geminadas se esfacelam em ruínas. 


Num lote pequeno que ainda resiste a ser privatizado, sob a sombra do arvoredo, a meninada improvisou um campinho de futebol mínimo e mais do que suficiente, já que o sonho, a arte, cabe em toda parte.


O homem comum daqui permite-se, da-se o luxo de criar literatura. Certos letreiros parecem obra de ficcionista: Bar da Loira, Eletrônica do Lelé, Rua João de Deus, Deuzinho Turismo, Igreja Pentecostal Dependente de Cristo.






Alguém pintou e foi com capricho, na parede frontal de seu botequim, um inocente nonsense: "bebo porque é líquido, se fosse sólido, eu comia".


A bandeira de Minas perde a pomposa frase em latim que orna o triângulo vermelho ("Liberdade ainda que tardia") e ganha outra, mais intrigante e verdadeira, na língua dos gentios ("Quanto mais souberes, mais livre serás").


Um dia vi uma mãe e seu filhinho caminhando juntos na calçada próximo à Matriz. Deve ser difícil explicar à criança de dois ou três anos porque todos, de um dia para outro, passaram a usar um pedaço de pano sobre a boca e o nariz. Muitas mulheres, imagino, devem estar sofrendo muito com o distanciamento de seus pequerruchos. Ouvi, desde o outro lado da avenida, o momento em que a mãe não resiste, se abaixa, e diz, sedutora: "me dá um beijinho de máscara?" A que ponto chegamos: "beijinho de máscara!"




Muitos moradores das roças deixam de castrar seus cachorros e eles se reproduzem sem controle e então chega o momento em que precisam se livrar de alguns e os trazem para a periferia da cidade onde são abandonados, talvez com a esperança de que alguém os adote, o que, às vezes, deve acontecer. Resulta, de todo modo, que as ruas estão ficando cheias de cães sem dono. Trombamos com eles o tempo todo, vagando sozinhos ou em grupos. O poder público não tem ação, mas o público ainda tem coração. Assim que alguém espalhou, pelo centro e arredores, caixas de papelão com camas de trapos onde aquecer os vira-latas no frio da noite, além de dispositivos inteligentes de abastecimento de água e ração para alimenta-los quando quiserem.





No lugar pequeno, onde flagramos os afetos soltos assim bem no meio da rua, a vida durante a vigência de leis de quarentena está especialmente complicada para os que, antes, em todo sagrado fim de semana, se ajuntavam nos locais de celebração e também naqueles de diversão. 

As folias, as festas na roça e na cidade, certos rituais que podem durar uma semana ou mais, tudo cancelado! 

Para o "povo de Deus", assim como para os amantes do folguedo, tem sido um tempo de grandes privações e sofrimentos!

Durante os festejos do Rosário, o padre rezou e cantou a missa solene trancado na nave, só ele, os coroinhas e os capelães. Desde fora, pude ouvir suas vozes, distantes, abafadas, sensação muito estranha.


Eu que vivi esse clima de quermesse e arraiá de tempo de frio desde a primeira infância e sei o que é aconchego bom, imaginem o que foi ver os mais belos bordados e emblemas do santo pendentes de janelas e portas centenárias, mas nenhum movimento humano, viv`alma alguma congregando em volta, na rua, na praça, no largo. 


Missa célebre de portas fechadas? Quem jamais poderia imaginar uma coisa dessas?


A praça da frente e as ruas do entorno, que deveriam estar repletas de barracas de jogos típicos e de comes e bebes, ornadas de bandeirolas e balões e pulsando de gente (o povo do congado, os tamborzeiros, os cantadores e dançantes performáticos), esvaziaram-se, na data principal, por completo, mais do que seria previsível para um dia comum, sinal de que poucos tiveram coragem de comparecer diante do triste cenário.


Alguns templos evangélicos, que aqui são todos pequenos e áridos como repartições públicas, ensaiaram retomar as atividades na área urbana, durante um período do mês de julho, mas logo recuaram. Curiosamente, tenho percebido, em minhas caminhadas diárias pela cidade, que alguns deles mantêm as portas abertas nos horários habituais, mas ninguém está presente, sem pastores, sem ovelhas, nada!


Os católicos também abrem suas igrejas, em geral nos fins de tarde, mas não sei o que é pior, aberto ou fechado, afinal, ver as entranhas das naves iluminadas, porém, vazias, sem almas, sem alma, assim, dia após dias sem fim, parece manchar o símbolo maior da permanência com a mácula da finitude, da incerteza. Primeiros sinais de uma era de desordens? "O templo está morto": sem pensar..., pensamos.

 
Você! Dá pra imaginar o que esse buraco significa para o crente?!


Meus jovens amigos nativos se condoeram com a situação. Um dia desses se reuniram e percorreram algumas ruas centrais, um pequeno grupo de três, trajado de festa, com tambores e viola, dançaram e cantaram as canções de desde sempre, atraindo à janela os saudosos dos tempos de missa e festa religiosa.

Nos lugares onde uma rede complexa de contatos pessoais presenciais ainda forma a base da vida em comunidade, impor a quarentena é muito difícil. Os que a cumprem com um mínimo de rigor, sofrem muito, pois não estão acostumados, como o habitante da grande cidade, a uma vida de clausura e escasso convívio social. Muitos se apavoraram, a princípio, mas, com a passagem do tempo, relaxaram de uma vez por todas, passando de uma crença absurda nos piores disparates à mais completa indiferença ao perigo virtual da doença mortal. Outros mais aceitam as novas normas como fazem com todas as demais, apenas como um jogo de cena, não agem jamais conforme o mundo mas sempre conforme a platéia. Sendo assim, boa parte da população tem enorme dificuldade de atuar de forma inteligente, seguir os conselhos da medicina científica e se adaptar às novas circunstâncias, por exemplo, evitando, se possível, ficar parada, como no passado, por horas a fio, em filas enormes, com medo de perder o lugar, ou entrar num supermercado nas horas em que está mais lotado. 


O maior amigo de todo tipo de vírus, biológico ou ideológico, se chama automatismo e o automatismo é o fundamento primeiro e único da estupidez.

Inteligências individuais diversas, dentro do quadro de culturas, modos de vida e pensamento específicos, determinam modos diversos de adaptação à nova ordem.

Se eu estivesse perambulando pelo centro da megalópole onde vivo, usando a proteção facial para me prevenir contra o coronavírus em meio à multidão, tudo se passaria como sempre se passou, isto é: grande parte daqueles que cruzassem por mim (ensimesmados, "celularizados", entretidos demais com os próprios umbigos para cuidarem dos alheios) nem sequer se daria ao trabalho de erguer os olhos e mirar minha cara com a atenção firme o bastante para tentar me reconhecer. Sabemos disso porque todos nós percebemos, por uma simples ruga entre as sobrancelhas de alguém, que ele ou ela está nos mirando com a pergunta que a boca custa calar: "quem vem lá?" Ou seja, antes, como agora, velado ou a descoberto, eu passaria da mesma forma pela maioria dos que transitam na grande cidade, invisível, talvez não para o órgão da visão, mas para o afeto da curiosidade, que exige disposição intrínseca, presença de espírito.

No coração do mundo camponês o fenômeno é outro, muita coisa ainda se passam à moda antiga, apesar da superveniência de muitas modernidades. E antigamente, originalmente, as pessoas viviam em pequenas comunidades onde todo mundo era parente, conterrâneo, conhecido ou potencialmente conhecido. 

Sempre que chego pela primeira vez num novo grotão sertanejo, todos se perguntam o que um sujeito como eu está fazendo ali, pois não conseguem de jeito nenhum imaginar um motivo razoável para um burguês da minha estirpe vir parar naquele fim de mundo apenas a passeio. Os agentes do estado ou da igreja, que ocasionalmente dão as caras nessas lonjuras, estão caracterizados ou já foram vistos na "rua". Por isso a tendência dos caboclos, quando se deparam comigo, é pensarem que guardo algum interesse oculto. "Deve ser um político novo. Veio passar, como de costume, o povo na lábia, ou contratar cabo eleitoral". Mas logo logo reparam que não estou à procura de nada disso, nada específico, nada a ver com perdas e ganhos materiais. Nesse ponto, sei o que vai se passar e fico esperando. Se não sou um "interesseiro", o que me faz um "interessado"? É fatal, algum sujeito não vai resistir, mais cedo ou mais tarde vai colar em mim e lançar a questão: "mas afinal o senhor é parente de quem?" Atenção para a diferença, não me perguntam "se" eu sou parente da gente do lugar, está implícito, sou parente de alguém, só resta saber parente "de quem". 

Em sociedades fechadas é muito difícil assimilar comportamentos fora de norma, por muito pouco se acende o sinal de alerta.

Em outras palavras, para o morador de comunidades rurais, vilarejos e pequenas cidades, o reconhecimento interpessoal é tão fundamental que alguma falha no circuito (por exemplo, a chegada de um estranho sem intuito bem determinado) causa imediata e intensa especulação e gera uma boa dose de ansiedade.

Nesse micro universo de relações, para que nenhuma brecha consiga romper a rede de identidades, cria-se um vasto sistema de informação e de pressão pela volta à normalidade. Assim é que nenhuma tribo indígena, nenhuma comunidade camponesa ou cidade pequena de alma sertaneja está livre da cultura da "fofocaiada". 

Uma vez vi na TV um documentário em que um velho pajé, sob efeito do tradicional pózinho alucinógeno que o leva direto e reto ao mundo dos espíritos, como manda o figurino, dança e rodopia, pisoteia forte, levanta poeira do chão de terra batida do pátio central da aldeia. É madrugada, todos os sãos, a gente pragmática, e até os cães, tudo silente, dormem. Agora quem faz serão é o xamã, homem de muitas almas. Ele delira, conversa consigo mesmo, com os deuses, com os mortos, canta, gargalha, admoesta, pragueja, em meio a uma nuvem de mosquitos que se destaca sob a luz artificial potente da equipe de filmagem. Imaginemos o homem seminu fazendo tudo isso no breu noturno e só, sozinho. Em certo ponto ele aparece reclamando muito da raça de maledicentes e mexeriqueiros que estaria infestando sua tribo. E então se desespera, parece profundamente incomodado, chega a chorar dolorido, soluça como uma criança ao dizer que não pode seguir vivendo assim em meio a tanta fofoca, tanto mal dizer, não aguenta mais! Ao vê-lo nesse estado, no filme, percebemos a assunção teatral, de dentro para fora, de um sonho, e sonhos são assim mesmo, tornam muito mais vívidos e insuportáveis, para o sonhador, aqueles sentimentos e ressentimentos que, na vida desperta, ocultamos a nós mesmos e uns e aos outros, através de uma complexa arquitetura de atitudes prontas e meias percepções que mantem a vida afetiva sob controle entre humanos, em modo de baixa intensidade. 

Na pequena localidade do interior do sertão, o falar da vida alheia é um mecanismo social ainda muito ativo e gera um tipo de percepção do outro muito particular, muito diversa da indiferença típica do habitante do grande centro. Hábitos diversos estimulam faculdades diversas, sensibilidades diversas, saberes diversos sobre o outro e sobre si mesmo. 

Certa vez, durante o cortejo santo de uma folia, assentei-me no chão da varanda de uma das casas do roteiro do dia, como quem não quer nada, ao lado de dois moleques de uns oito ou nove anos de idade, para escutar sua conversinha. Uma das melhores estratégias para obter informações espontâneas utilizada pelo antropólogo de campo é essa: se posicionar bem para bisbilhotar, de modo que sua presença interfira o menos possível com a naturalidade da cena. Em dado momento, um dos meninos apontou o indicador para o perfil de dois outros que vinham para a festa, caminhando no alto de uma colina, numa distância astronômica. Após um breve debate, concordaram que se tratava de fulano e ciclano, conhecidos seus, da comunidade vizinha. Foquei o olhar no mesmo alvo para conferir. Estavam tão longe e tão escurecidos pela contra luz do entardecer que era impossível identificar qualquer marca pessoal, tipo de cabelo, peça de roupa, tom de voz, que o seja, capaz de justificar a certeza que tinham os dois de cá. Não resisti, me meti no papo deles, perguntei: "desculpa, mas como você pode saber, rapaz, quem são os caras?" A pergunta era óbvia, responderam, muito naturalmente: "uai, mód'u jei' dez andá!"

Outro rapazinho, que eu conheço mais de perto, me deu várias provas de que é capaz de reconhecer, da janela de casa, as motocicletas que se aproximam pela estrada de roça, que passa do lado oposto do vale, só por ouvir desde longe o ronco particular que cada motor produz. É proeza que a maioria ali consegue demonstrar, mas existem, como em tudo, os mais talentosos. Esse meu amiguinho é danado, quase nunca erra! E notei que ele sabe também quem pegou a moto na casa da boca da grota, se foi seu tio ou o rapaz enteado dele, só pelo modo como um e outro dão a partida e a primeira acelerada. A atitude do mais jovem é sempre mais bruta, impetuosa: "ele senta a mão no acelerador e faz a bicha berrar, por isso qu'eu sei!" Não é de se admirar que o menino tenha esse tipo de talento. Ele só vai parecer excepcional a nós urbanóides que não o facultamos devido a nosso estilo de vida, que não valoriza tanto os sentidos de reconhecimento pessoal. 

Meu pai cresceu nas roças e na cidade pequena e contava um "causo" interessante sobre algo que lhe ocorreu na adolescência. Era muito tímido. Queria se fantasiar no carnaval mas não tinha coragem. Alguém deu uma idéia brilhante, solução barata, bastava se enfaixar com rolos de gaze da cabeça aos pés como o defunto faraó Ramsés. Assim poderia desfilar sossegado, pois ninguém seria capaz de desmascará-lo. Doce ilusão! Lá ia ele todo cheio de si quando ouviu uma velha senhora, amiga da família, gritar da varanda de casa: "êpa!, eu conheço a bundinha arrebitada daquela múmia ali! É do filho do Tonin, é sim!" 

A vida indígena e camponesa está muito embasada nesse poder de identificação pessoal, é questão de sobrevivência conhecer e vigiar de perto aqueles com quem lidamos no dia a dia. A cultura urbana moderna, por outro lado, tende a promover a atrofia de certos saberes do trato social. 

Faz uns dez anos, eu li uma notícia a respeito de pesquisa realizada em Manhattan que revelava um dado assombroso: cinquenta por cento dos habitantes da ilha viviam, à época, sozinhos, a maioria, em pequenos apartamentos. 

Mais recentemente, me deparei com a história do cadáver de uma mulher chinesa encontrado dentro do apartamento dela, um mês após o falecimento. O condomínio onde ela morava ia ser demolido e estava esvaziado. Acredita-se que tenha ido lá pegar algum pertence seu, mas ficou presa dentro de casa, por algum motivo, e morreu de fome. Para que isso tenha acontecido, acredito que ninguém, nenhum familiar, nenhum amigo, tenha dado falta dela durante o longo período em que esteve desaparecida. Caso contrário, teria sido procurada e, talvez, salva de uma morte terrível. O sujeito solitário a ponto de perder por completo os laços sociais é uma experiência mórbida recente na história da humanidade. Cinquenta anos atrás, a tragédia da pobre  mulher seria virtualmente impossível, em nenhum lugar existia a figura da pessoa sem raízes, sem vínculos. Na verdade, em termos humanos, isso é uma aberração, fruto da cultura do individualismo e do desarraigamento em último grau. Nada de bom pode surgir de uma tal tendência desastrosa.

Reconheço que aqueles que vivem em pequenas comunidades podem sofrer por falta de privacidade e por pressões que achatam as escolhas individuais. Por outro lado, o morador das grandes metrópoles pode padecer da letargia que deriva da inatividade física ou da frieza que caracteriza as atividades burocráticas, meramente racionais, ou ainda da solidão, da neurose de evitação, do medo inconsciente das multidões anônimas, imprevisíveis como os mares. 

Um dia perguntei a uma velha amiga minha de quem ela tinha mais temor, se da onça ou do bicho homem. Ela disse: "com certeza do bicho homem, porque da onça é possível mais ou menos conhecer as manhas, mas do bicho homem, jamais". 

Daí a segurança íntima que nos proporciona o reconhecer cada membro da comunidade e saber que, se alguém tiver espírito anti-social, será por todos identificado e contido, reenquadrado.

Diante disso, é curioso ver como o uso geral da máscara causa uma ansiedade característica em muitos roceiros em visita à cidade de que falo. Na rua eles encontram pessoas de várias origens, muitas delas completamente ou mais ou menos desconhecidas, o que não ocorre na comunidade rural, onde o intruso fica marcado. Se o caboclo está no ambiente urbano e o passante, estranho ou mais ou menos estranho, tiver a face à mostra, é identificado de pronto, ou não, diluindo, de um modo ou de outro, a tensão do "saber pela metade". Eu mesmo, mascarado, ando deparando no comércio com certos sertanejos que miram meus olhos de modo insistente e tenso, tentando me reconhecer com tanto mais fervor quanto mais estejam tomados pela angústia da dúvida. Alguns resolvem o dilema com uma certeza abrupta, artificial, de que me conhecem, pronto. Ontem um desses me cumprimentou com ímpeto de compadre, de passagem, de dentro de um carro. Trazia o rosto descoberto mas eu, de minha parte, não tive a menor ideia de quem se tratava. Se estivesse mascarado e fosse conhecido meu, porém, é quase certo que eu não seria capaz de nomea-lo, pois errei mais de uma vez o palpite em relação a alguns velhos amigos, prova de minha própria inabilidade burguesa na arte do reconhecimento pessoal. 

Já aqueles que convivem comigo há décadas nas casas rurais ou nos giros de folia, esses, de longe, percebem que sou eu, apesar do véu. Seja como for, a todos eu saúdo, efusivo também, mesmo ignorando quem sejam ou sabendo que se equivocam em relação a mim, pois está claro que todos nós temos o peito entulhado de saudades de nossos encontros a céu aberto, nas estradas, nas trilhas do mato, nos terreiros das festanças. Tempos difíceis!

Comentários

  1. Parabéns pela sensibilidade no texto! Um texto que ficará para posteridade nós estudos sobre está pandemia! Muito bom!

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  2. Acredito que ao cumprimentar de forma tão contundente o "cabloco" que e desconhecido na comunidade existe o pensamento: Deixa eu cumprimentar esse cabloco como se eu soubesse que ele é para não achar que está passando despercebido por aqui... Estamos de olho rsrsrs...

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